animais em condomínios

Animais em condomínios: como evitar conflitos e manter o bom convívio

Sabemos que a vida em comunidade não é fácil e a presença de animais em condomínios é um bom exemplo, já que este é o motivo de vários conflitos entre moradores. A maioria das reclamações são referentes ao excesso de barulho e sujeira nas áreas comuns, porém a lei garante o direito das pessoas a terem um pet desde que o mesmo não atrapalhe a saúde, sossego e a segurança de seus vizinhos.

Então, é muito importante que todos estejam cientes dos seus direitos e deveres. Neste artigo vamos compartilhar algumas dicas para cada um dos interessados: o síndico, o tutor e para o morador incomodado. Assim, todos saberão como agir para que a convivência seja a mais harmoniosa possível.

Dicas para o síndico

Em qualquer situação de conflito o papel do síndico é de mediador e seu objetivo é levar a um acordo das partes e resolução do problema em questão, estando atento e garantindo o cumprimento do regimento interno.

Transtornos causados por tutores de animais de estimação podem ser prevenidos com a adesão de algumas medidas:

  • conhecimento prévio da a legislação;
  • inclusão de regras claras e específicas para esses casos no regimento interno, discutidas e aprovadas em assembleia;
  • prezar sempre pelo bom senso e pelo bem da coletividade;
  • garantir que as regras sejam cumpridas por todos, independente do porte ou espécie.

Entre as normas que podem ser implantadas, podemos destacar:

  • exigir carteira de vacinação em dia;
  • exigir o uso de coleira enquanto estiver em área comum;
  • não permitir excesso de sujeira ou dejetos nas dependências do prédio;
  • exigir que o tutor faça a limpeza do pet;
  • estipular notificação e multa, em caso de reincidência.

O mais importante é o síndico saber como e quando deve intervir.

Dicas para o tutor do animal

Certamente, quem escolhe manter um animal de estimação não o faz com o intuito de causar algum incômodo para os vizinhos. Mas, algumas medidas simples fazem com que convivência seja facilitada:

  • manter a limpeza dentro de casa para evitar odores desagradáveis;
  • evite que o pet se estresse e fique latindo;
  • não permita que o animal ande sozinho pelo condomínio;
  • faça uso da coleira sempre que for passear;
  • respeite os limites impostos pela regimento interno;
  • mantenha as vacinas atualizadas;
  • não permita que o pet suje as áreas comuns do prédio e se ele sujar, limpe imediatamente.

O essencial é ter bom senso, cuidado com o bicho e empatia para com os vizinhos.

Dicas para o morador incomodado

Independente da reclamação, quem se sente incomodado precisa lidar com a situação com calma e se mostrar aberto ao diálogo. Mas, o primeiro passo é estar ciente do que fazer quando algo assim acontecer:

  • converse com o tutor. Se o problema persistir, retome a conversa, exponha seus motivos com calma e educação;
  • caso ele não reconheça o transtorno causado e se recuse a resolvê-lo, acione o síndico ou busque outros condôminos que compartilham do mesmo pensamento;
  • se nada der certo, a dica é falar com a administradora que pode aplicar multas ou advertências.
  • em último caso, também existe a possibilidade de acionar a justiça e exigir os seus direitos.
  • Como vimos há muitas formas de manter um bom relacionamento entre quem tem pets e os que não tem. Animais em condomínios não precisam ser um problema se todos respeitarem as normas e usarem o bom senso.

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